Fantasia medieval como você não encontra em outros jogos
Tormenta é o cenário de fantasia medieval criado pela Dragão Brasil em sua edição 50, inicialmente como um mundo multi-sistema para GURPS, AD&D e 3D&T, mas com raízes muito claras no AD&D. 3D&T é um sistema genérico derivado de Defensores de Tóquio, jogo satírico sobre super-heróis japoneses. Embora tenham mais ou menos começado juntos, Tormenta e 3D&T seguiram caminhos diferentes.Tormenta voltou às origens com a licença OGL, inicialmente como um cenário para D&D e agora com um sistema próprio, Tormenta RPG. Nesse meio tempo, Tormenta se distanciou consideravelmente da estética de animação japonesa do 3D&T e dos quadrinhos de Holy Avenger, optando por uma fantasia sombria mais tradicional após a Trilogia Tormenta de Leonel Caldela.
3D&T também evoluiu e mudou, passando por muitas versões desde o livro vermelho que vinha como brinde na Dragão Brasil 60 – o sistema de combate mudou, o sistema de magia mudou, cenários próprios surgiram em Mega City e Brigada Ligeira Estelar.
Como parece ser um padrão do 3D&T, porém, os caminhos que os fãs queriam seguir ditaram a produção do material. Muitos dos fãs tinham sido apresentados ao RPG justamente com a combinação de 3D&T e Tormenta. Após anos de pedidos incessantes, finalmente surgiu um livro para unir de novo esses dois elementos. Mas se eles mudaram tanto, será que ainda são compatíveis?
Fantasia Medieval no Estilo Anime
Chega a ser cansativo repetir, mas “anime” não é um gênero. Não, “anime shounen” também não é um gênero. Anime é só desenho animado japonês, que engloba um monte de gêneros. Túmulo dos Vagalumes e A Garota que Conquistou o Tempo não são do mesmo gênero, da mesma forma que Quando o Vento Sopra não é do mesmo gênero que Os Incríveis. Quando aplicado a outras mídias, anime representa só uma estética, a adoção de um modelo estilizado. Acontece que “fantasia medival no estilo anime” meio que é um gênero, sim. Existem vários animes baseados em fantasia medieval e, curiosamente, a esmagadora maioria apresenta uma série de características em comum.Tipos de personagem que são raros ou bizarros na fantasia tradicional são comuns nesses animes e a abordagem de seus dramas costuma se concentrar na positividade e do otimismo. Por exemplo, Year of Rogue Dragons (uma trilogia de romances de Forgotten Realms que você com certeza devia ler) tem o meio-golem Dorn Graybrook e concentra páginas e mais páginas na sua dor. Dorn é moldado pela tragédia e pela desconfiança – seus pais são mortos por um dragão vermelho, o mago que era o chefe de seus pais o reconstrói como meio-golem e usa como gladiador, ele mata o mago e passa a caçar dragões porque é só isso que ele pode fazer. Dorn é um personagem tão sofrido que vê a si mesmo como um monstro, a ponto de ser um devoto de Malar. Todo o arco de personagem de Dorn (e sério, é um puta arco de personagem, leiam essa trilogia) é sobre conseguir se enxergar como uma pessoa minimamente decente e digna de felicidade. Compare Dorn com Zelgadiss Graywords, de Slayers. Zelgadiss também é parte golem (ele é uma quimera misturando elementos de humano, golem, demônio e o que mais tiver pra misturar, mas o principal foco é nessa coisa do golem) e não teve uma vida nada fácil, mas ele segue em frente estoicamente, encarando a loucura do mundo ao seu redor através de uma grossa lente de sarcasmo.
Diferente dos animes de ação da tradição Shounen Jump tão famosos aqui no ocidente, os protagonistas de animes de fantasia medieval costumam começar já sendo extremamente competentes. A exceção mais flagrante é Record of Lodoss War, que tem Parn e seu amigo Etoh como principiantes, apesar de que todo o resto do povo é casca grossa (e quando Spark assume o papel de protagonista, ele já chega mais sinistro que metade de Greyhawk). Tormenta Alpha aborda esse elemento com tipos de campanha diferentes, incentivando jogos em pontuações maiores que os parcos 5 pontos destinados a aventureiros iniciantes. Meu patamar preferido é o heroico, que ainda é na primeira escala de poder; pode parecer a mesma coisa de antes, mas a sugestão que me saltou os olhos foi usar Lendas (personagens de 12 pontos) em uma “segunda temporada” após já terem enfrentado um grande desafio no cenário. Só reunir a galera de novo já é uma aventura por si só.
Apesar do tom épico, de lutar para salvar o mundo, o que mais importa nesse gênero é o indivíduo. O foco não é o país, ou o cenário, ou uma ideologia. São histórias sobre pessoas, pessoas extraordinárias em situações grandiosas, mas ainda assim pessoas. Como essas pessoas interagem umas com as outras, o que elas fazem, como elas mudam e no que se transformam é a essência da história. O cenário é plano de fundo, por mais colorido e elaborado que seu plano de fundo seja.
Uma coisa que eu senti falta em Tormenta Alpha foi uma menção às frases de ativação das magias, um elemento recorrente em todos os principais animes sobre fantasia medieval. O mais perto que chega disso é uma listagem de nomes para Ataques Especiais de NPCs, mas o lance devia ser com as magias. Essas frases de ativação chegam ao ponto de ser elementos icônicos das séries, como o cântico de Lina Inverse antes de usar seu Dragon Slayer, o “zarzard zarzard sakurolo” de Dark Schnneider em Bastard!! ou o “ware wa hanatsu hikari no hakujin” de Sorcerous Stabber Orphen. Até a versão de Playstation de Final Fantasy Tactics tinha isso!
Bom, não é o fim do mundo, também – fiz uma tabela rápida para desenrolar umas palavras místicas de improviso quando usar magias na minha futura campanha, que vocês podem ver aqui. É simples – você rola uma vez na coluna de palavras místicas, uma vez na coluna do tipo de magia que está usando e por fim usa o nome da magia. “X” pode ser sua divindade, um personagem famoso, seu Patrono ou uma palavra que você quiser inventar, no melhor estilo Doutor Estranho. Magia Elemental pode usar qualquer uma das colunas, praticamente.
Resultado | Palavras Místicas | Magia Negra | Magia Branca | Magia Espiritual |
1 | Reing lize | Do corpo ao sangue, das cinzas à morte! | Em nome de X, eu invoco… | Que fique gravado na sua alma! |
2 | Vanisto princarn | Poderes sombrios do submundo! | Ó, poderoso X, ouça meu chamado! | Espíritos ancestrais, eu os invoco! |
3 | Peford brazeral | Mais escuro que o anoitecer! | Forças da luz e da justiça! | Pelas almas e corações perdidos… |
4 | Venot bladous | Eu invoco o pode de X! | As vozes celestiais me guiam! | A minha alma arde e o meu poder desperta! |
5 | Ficent mustill | Além das trevas, além do mal, poder intenso! | Pelo poder da luz! | A mim, espíritos do além! |
6 | Sicarnat althe | Antigos espíritos do mal… | Brilho eterno! | Forças do além, ressurjam! |
A História de Arton
Tormenta Alpha abre com uma introdução rápida da história de Arton. Rola um super resumo do êxodo dos humanos de Lamnor para Arton, o que é extremamente bem-vindo – quase todo livro de Tormenta descreve em detalhes essa história (que apareceu pela primeira vez nas páginas da antiga revista Tormenta), mas ela não tem nenhum grande efeito no cenário. Teve uma guerra, um monte de humanos saíram de um continente e foram pra outro, é isso que a gente precisa saber.Em seguida, o livro fala sobre a história recente de Arton muito brevemente e parte para o que realmente importa – descrições mais detalhadas de cada reino, com locais de interesse e ganchos de aventura. Cada reino tem seu brasão apresentado, o que eu não me lembro de ter visto em nenhum outro livro de Tormenta (EDIT: me avisaram que os brasões apareceram pela primeira vez na caixa Mundo de Arton, de 2013).
Da mesma forma que em Brigada Ligeira Estelar, nativos de determinado reino recebem Vantagens Regionais, o que dá um sabor adicional da cultura de cada lugar de Arton. Existem ainda efeitos específicos da vantagem Patrono para as várias organizações do cenário, bem como Superkits – uma espécie de retomada do conceito clássico de classes de prestígio do D&D 3e. Vamos falar mais disso logo adiante.
Uma das coisas mais bacanas desse livro é a honestidade. Os autores jogam muito limpo com os leitores, deixando bem claro suas motivações, motivos para a demora, diferenças do Tormenta RPG e tudo. Por causa dessas diferenças, o livro também aborda de forma rápida e eficiente a questão da canonicidade. Nada em Tormenta Alpha se importa muito com o que é “oficial” nos livros de Tormenta RPG e os autores incentivam muito que você adote a mesma postura. Mais do que nunca, essa é a sua Arton.
Dessa forma, é muito interessante encontrar migalhas aqui e acolá que pareciam esquecidas em Tormenta RPG mas que ressurgem com uma nova roupagem. Entre mais detalhes (poucos, bem poucos) sobre a retomada de Tamu-ra, uma versão magidroide do Helladarion e o retorno do Príncipe de Cavalo Branco, o livro combina bem nostalgia e novas expectativas. Reparem que apesar de Orion Drake figura no livro, inclusive com uma visão bem bacana da Erica Awano, seu pupilo Darien não está em lugar nenhum. O Príncipe de Cavalo Branco está no livro, Darien não está… coincidência?
Escalas de Poder
3D&T tem escalas de poder diferentes e a interação entre essas escalas funciona melhor na versão Alpha do que em qualquer outra versão do jogo. Porém, os métodos para interagir com escalas acima da sua e mudar de escala eram extremamente raros. Tormenta Alpha foca justamente no conflito entre escalas diferentes de poder, como é tão recorrente em fantasia medieval – o que você pode fazer diante de um deus maligno quando é só um camponês? A resposta geralmente é “nada”, mas Tormenta Alpha enfatiza o elemento de superação, coragem e determinação do seu material de inspiração. Você pode fazer alguma coisa contra um oponente imensamente superior sim, caso se dedique o bastante.A forma mais simples de fazer isso é com números – Tormenta Alpha apresenta regras para que grandes quantidades de personagens mais fracos consigam causar algum dano em um personagem poderoso. É bem pouco dano, mas é uma mecânica super simples e só por ela existir coisas como um exército que fica disparando flechas no dragão que se aproxima para tostar a cidade já fazem algum sentido. Eles não estão só se suicidando em vão, seus esforços valem alguma coisa. Bom, seus esforços valem pouco e eles vão morrer do mesmo jeito, mas vão dar uma amaciada no dragão para quando os heróis chegarem. É muito apropriado tematicamente.
Outra forma é através de lampejos de poder, típicos dos animes e videogames que servem de inspiração para 3D&T. O meu favorito é quando um personagem jogador se sacrifica para derrotar um inimigo e falha – isso aumenta a escala de poder de seus aliados durante alguns turnos, provavelmente permitindo que derrotem o vilão. Se você está se perguntando onde foi que você já viu exatamente isso acontecendo, foi em Yu Yu Hakusho. Existem várias outras formas de alcançar escalas de poder maiores temporariamente, mas essa é de longe a que eu achei mais bacana.
A principal forma, porém, é através dos Superkits. Claramente inspirados no conceito inicial de classes de prestígio do D&D 3e (em vez do que acabava acontecendo nos livros, “fazer mil classes pra ganhar uma grana”), os Superkits são blocos fundamentais do cenário, representando heróis que realizaram grandes efeitos e/ou estão intimamente relacionados a grandes entidades e organizações. Quando você cumpre os requisitos (incluindo uma missão específica) e adota um Superkit, além de ganhar novos poderes, você salta uma escala de poder. Não é fácil assumir um Superkit – além de cumprir todos os requisitos, o personagem precisa ter 25 pontos ou mais. Isso só torna a mecânica ainda mais interessante. Os autores não pouparam limites aqui mesmo – você pode até se tornar um Deus Maior, um dos aspectos fundamentais da realidade! O meu favorito, porém, é um dos menos poderosos – o Guerreiro Veloz. Ele é muito bem escrito, começando pela restrição (que te obriga a manter Habilidade bem mais alta que as características de ataque), pela reincidência do tema no material de inspiração (protagonista “sobe de nível” = fica rápido bagarai) e pelos efeitos mecânicos diversos e interessantes.
Evolução Mecânica
Tormenta Alpha me surpreendeu da mesma forma que Brigada Ligeira Estelar, encontrando granularidade e espaços de design em elementos do 3D&T que pareciam limitados. Mecanicamente falando, Tormenta Alpha é um excelente avanço para o 3D&T. Além das mecânicas aprimoradas para interação entre escalas diferentes, temos o retorno da tabela de efeitos adicionais para características sobre-heroicas. É feito de um jeito bem mais interessante que da primeira vez que isso apareceu – em vez de dar vantagens de graça (e ferrar com a vida de quem tinha comprado essas vantagens antes), são efeitos novos coerentes com altos níveis de poder. O único porém é uma certa vantagem de Poder de Fogo em relação à Força, mas isso é mais ou menos adequado dentro do gênero, além de ser por uma margem bem pequena.Muitas das novas Vantagens lidam com a diferença entre níveis de poder, cada um trazendo uma abordagem diferente e reminiscente do material de inspiração. É aqui que o livro mais surpreende, quebrando mecânicas antes absolutas em pedaços menores e mais maleáveis – o sopro de um dragão (sim, você pode ser um dragão) diminui a proteção do alvo em um nível, então quem era imune se torna só resistente, quem era resistente sofre dano normal e quem não era resistente tá completamente ferrado. O maior mérito mecânico, porém, é conseguir reproduzir a abordagem de Victory para semideuses (“metade de um poder infinito”) sem quebrar o sistema ao meio.
Logo no começo do livro, são apresentadas regras sobre viagens e exploração, elementos comuns de Tormenta e da fantasia medieval tradicional, mas pouco mais que notas de rodapé para fantasia medieval ao estilo dos animes. Existem alguns sistemas que tratam exploração como um de seus pilares, mas não dão mais de duas páginas para o assunto. É uma coisa meio de “deixar pra lá” ou “o narrador que se vire”. Existem outros jogos que abraçam a exploração e dão ferramentas para auxiliar o narrador nessa árdua tarefa; a maior parte desses jogos chama narrador de mestre e integra a OSR. Além deles existem alguns poucos jogos (como o excelente Mutant: Year Zero) que mesclam exploração e metaplot de forma perfeita. Tormenta Alpha não pertence a nenhum desses grupos.
As regras de exploração apresentadas em Tormenta Alpha são competentes o bastante, usando elementos já presentes no sistema e no cenário para tornar o ato de viajar mais interessante e mais verossímil. Algumas dicas sobre viagens e encontros aleatórios aparecem também; nada especialmente novo, mas útil para narradores/mestres iniciantes. O livro não se estende muito nesse assunto e essa é uma escolha muito acertada. Para contextualizar, quando eu vi que tinha uma seção sobre exploração, quase desisti de ler o livro. Segue o meu raciocínio: a força do 3D&T e a força do gênero emulado estão em personagens. Fantasia medieval estilo anime não é sobre o mundo, é sobre o indivíduo, como falamos mais em cima. Foi uma agradável surpresa perceber que essas regras de exploração somente suprem uma deficiência do sistema sem mudar o rumo da emulação de gênero.
Um problema do 3D&T que o Tormenta Alpha não consegue resolver, porém, é o ritmo de aquisição de experiência. Muito pouca coisa em 3D&T dá pontos de experiência, que são usados tanto como ferramenta de controle narrativo quanto para a evolução do personagem. O máximo de pontos de experiência recebidos por aventura é 10, o que é um pouco esquisito – o ideal seria limitar a pontuação pro sessão de jogo. Além disso, para acumular 10 pontos de experiência na mesma aventura, você tem que lutar muito – e bota muito nisso, já que só combates justos concedem pontos de experiência e tem uma série de fatores que definem se um combate é justo ou não. Uma regra de casa fácil de adotar é o uso das Keys de Shadow of Yesterday. Fiquem ligados que em breve explicaremos detalhadamente como fazer isso por aqui. Basicamente, embora finalmente apresente formas práticas de pular de uma escala de poder para a outra, Tormenta Alpha não resolve um problema antigo do 3D&T, que é de ter uma evolução mais lenta que as mídias que visa emular.
A Arte
Toda a arte interna do livro é preto-e-branca. Grande parte dessa arte também é reaproveitada de livros antigos de Tormenta. Existem algumas ilustrações novas de Erica Awano e essas estão sensacionais. A maior parte da arte reaproveitada é boa; se você parar pra pensar, esse é um excelente motivo para reaproveitar arte, afinal de contas. Aqui e ali durante o livro, porém, você encontra artes não-tão-boas-assim que nunca deviam ter sido reaproveitadas e outras que são claramente esboços. Quase não dá pra reclamar de dois desenhos meio meh diante da arte da Awano, que parece só ficar melhor conforme o tempo passa. Quer dizer, olha essa belezura!Parte da arte feminina passa um pouquinho do limite no foco dos decotes, principalmente por causa do reaproveitamento da arte. Algumas vezes não tem desculpa, como na capa, que é literalmente centrada nos peitos da Niele. Não é nada no nível de ter a bunda nua da Shivara Sharpblade exposta na capa como acontecia no passado, mas podia ter sido feito melhor.
Organização
O livro conta com um sumário bem definido, não somente listando os tópicos principais, mas mostrando separadamente onde estão as novas vantagens, criaturas, magias, itens e superkits. A versão digital (a física ainda não saiu) conta com bookmarks que facilitam o uso. Nesse próprio Sumário consta um dos poucos erros de edição do livro, informando que a seção Contra os Heróis estaria na página <OV>. É um problema fácil de solucionar. O que fica faltando é um mesmo tratamento para o Manual 3D&T Alpha, que teve uma versão revisada recentemente mas continua sem bookmarks.Veredito
Sim, Tormenta e 3D&T definitivamente ainda são compatíveis; aliás, são mais compatíveis do que nunca. Tanto o cenário quanto o sistema só tem a ganhar com essa combinação.Custando 20 reais pela versão digital, 55 no combo digital + físico e 90 na versão limitada de luxo (enquanto termino essa resenha, só sobraram mais quatro – fica aqui registrada minha tristeza de não ter grana pra comprar), Tormenta Alpha é um pouco mais caro que os demais produtos de 3D&T. Considerando o imenso cuidado com que o livro foi claramente feito, fica muito difícil reclamar do valor, porém.
Se você gosta de clássicos como Record of Lodoss War, Slayers, Sorcerous Stabber Orphen, Bastard!! ou de coisas mais recentes como Akatsuki no Yona, Magi, Seven Deadly Sins e Fairy Tail, Tormenta Alpha é o jogo para você. Esse livro não é um tiro no escuro, não é um livro feito na tentativa conquistar um novo público. É um livro feito para dar aos fãs de 3D&T o que eles querem. Só que contando comigo, pelo menos um jogador eles já trouxeram de volta.
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