Hoje é dia de feedback das aventuras e
vídeos que fizemos semana passada. Como ainda não começamos a gravar o
vídeo semana ao vivo (que começa hoje as 21h no canal RPGNoticias),
hoje meus misseis mágicos focarão apenas da última sessão da campanha
de D&D 5th (que ando fazendo para testar o sistema de regras).
Justamente porque rolou uma mistura de regras por necessidade.
A campanha que narro é a mesma do Diário de Campanha
que tenho no blog (e sim, eu sei que anda MEGA desatualizado, mas assim
que me arrumar irei voltar a colocar conteúdo detalhado lá) e para quem
não sabe é uma historia estilo sandbox, aonde eu tenho pouco ou nenhum
controle sobre as ações dos personagens.
Ei
que aconteceu o que não esperava. Eles resolveram aproveitar que não
precisam correr com o tempo para resolver seus problemas e por motivos
de dentro do jogo resolveram fundar uma cidade/nação para proteger a
região natal de futuros problemas. Assim que tiveram essa ideia eu
perguntei se gostaria que eu falasse as coisas de forma narrativa,
apenas usando regras ou misturando tudo? Queriam algo misturado.
Sorri. Já sabia como fazer.
Kingmaker, de Pathfinder.
Kingmaker é um Adventure Path (Uma série de 6 livros que formam uma campanha) de Pathfinder que
tem como foco a fundação de um reino. Com regras de construção do
mesmo, exploração de território e como controlar tudo isso. Abri meu
arquivo em pdf que tenho da campanha (recomendo comprar todas as
Adventure Path da Paizo, mesmo se você não jogar Path, sempre sobra
inspiração nelas e em pdf fica baratinho) e também o meu Hero Lab, que é
um ótimo programa de gerenciamento de grupo de RPG que por sinal tinha
as opções de controle de reino.
As regras usam uma unidade chamada de BP para construir um reino e no caso a única adaptação real que eu tive que fazer das regras foi fazer uma regra de 3 com uma construção equivalente do DMG e logo descobri quem pra D&D 5th cada BP valeria 500 GP. (precisão aqui é meio irrelevante)
As regras usam uma unidade chamada de BP para construir um reino e no caso a única adaptação real que eu tive que fazer das regras foi fazer uma regra de 3 com uma construção equivalente do DMG e logo descobri quem pra D&D 5th cada BP valeria 500 GP. (precisão aqui é meio irrelevante)
A
partir dai, usando narrativa e decisões in game a gente passou 7 meses
dentro do jogo focando em construir uma cidade estado que começou a
influenciar a região. Eles tiveram que ir atrás de ajuda para liderar
cada parte importante da cidade (coisas da regra de Pathfidner), fazer
negociações para conseguir melhores negócios em trocas comerciais e
explorar a região em busca de recursos naturais (o que rendeu a
descoberta de uma Masmorra ainda impossível de ser explorada e de um
lugar corrompido que fez o grupo ter de fugir rapidamente)
As
regras encaixaram MUITO melhor do que eu esperava e surpreendentemente o
grupo adorou as mesmas. Se divertiram muito e muita coisa aconteceu de
importante no cenário.
Não
pretendo traduzir as regras de Reino (daria muito trabalho, mas se
realmente quiserem peçam nos comentário que tentamos fazer o projeto),
mas elas estão liberadas em inglês na linda página de SRD do Pathfinder. Usem a vontade e tirem dúvidas aqui se precisarem.
O
foco da postagem é mostrar a importância de não ficar apenas em um
sistema apenas. Eu uso elementos de Fate System, Savage World, GURPS,
Pathfinder e Dungeon World para narrar minhas campanhas de D&D 5th e
isso apenas adiciona ao jogo. E só pude fazer isso pq eu vivo testando
novos sistemas com os cobaias amigos! Joguem MUITO, teste mais ainda!
Quanto mais explorarem e brincarem com a mecânica de seus jogos mais
vocês terão a oferecer a seus jogadores.
Abraços e muito XP a todos!
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