sexta-feira, 10 de junho de 2016

Usando Regras de Reino em D&D 5th

Hoje é dia de feedback das aventuras e vídeos que fizemos semana passada. Como ainda não começamos a gravar o vídeo semana ao vivo (que começa hoje as 21h no canal RPGNoticias), hoje meus misseis mágicos focarão apenas da última sessão da campanha de D&D 5th (que ando fazendo para testar o sistema de regras). Justamente porque rolou uma mistura de regras por necessidade.
A campanha que narro é a mesma do Diário de Campanha que tenho no blog (e sim, eu sei que anda MEGA desatualizado, mas assim que me arrumar irei voltar a colocar conteúdo detalhado lá) e para quem não sabe é uma historia estilo sandbox, aonde eu tenho pouco ou nenhum controle sobre as ações dos personagens.
Ei que aconteceu o que não esperava. Eles resolveram aproveitar que não precisam correr com o tempo para resolver seus problemas e por motivos de dentro do jogo resolveram fundar uma cidade/nação para proteger a região natal de futuros problemas. Assim que tiveram essa ideia eu perguntei se gostaria que eu falasse as coisas de forma narrativa, apenas usando regras ou misturando tudo? Queriam algo misturado.
DM do mal
Eu estava preparado!
Sorri. Já sabia como fazer.
Kingmaker, de Pathfinder.






acampando
Kingmaker é um Adventure Path (Uma série de 6 livros que formam uma campanha) de Pathfinder que tem como foco a fundação de um reino. Com regras de construção do mesmo, exploração de território e como controlar tudo isso. Abri meu arquivo em pdf que tenho da campanha (recomendo comprar todas as Adventure Path da Paizo, mesmo se você não jogar Path, sempre sobra inspiração nelas e em pdf fica baratinho) e também o meu Hero Lab, que é um ótimo programa de gerenciamento de grupo de RPG que por sinal tinha as opções de controle de reino.

As regras usam uma unidade chamada de BP para construir um reino e no caso a única adaptação real que eu tive que fazer das regras foi fazer uma regra de 3 com uma construção equivalente do DMG e logo descobri quem pra D&D 5th cada BP valeria 500 GP. (precisão aqui é meio irrelevante)
deu-ruim
DEU RUIM!
A partir dai, usando narrativa e decisões in game a gente passou 7 meses dentro do jogo focando em construir uma cidade estado que começou a influenciar a região. Eles tiveram que ir atrás de ajuda para liderar cada parte importante da cidade (coisas da regra de Pathfidner), fazer negociações para conseguir melhores negócios em trocas comerciais e explorar a região em busca de recursos naturais (o que rendeu a descoberta de uma Masmorra ainda impossível de ser explorada e de um lugar corrompido que fez o grupo ter de fugir rapidamente)
As regras encaixaram MUITO melhor do que eu esperava e surpreendentemente o grupo adorou as mesmas. Se divertiram muito e muita coisa aconteceu de importante no cenário.
Não pretendo traduzir as regras de Reino (daria muito trabalho, mas se realmente quiserem peçam nos comentário que tentamos fazer o projeto), mas elas estão liberadas em inglês na linda página de SRD do Pathfinder. Usem a vontade e tirem dúvidas aqui se precisarem.
O foco da postagem é mostrar a importância de não ficar apenas em um sistema apenas. Eu uso elementos de Fate System, Savage World, GURPS, Pathfinder e Dungeon World para narrar minhas campanhas de D&D 5th e isso apenas adiciona ao jogo.  E só pude fazer isso pq eu vivo testando novos sistemas com os cobaias amigos! Joguem MUITO, teste mais ainda! Quanto mais explorarem e brincarem com a mecânica de seus jogos mais vocês terão a oferecer a seus jogadores.
Abraços e muito XP a todos!

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